segunda-feira, 26 de maio de 2014

Cientistas modificam árvores para facilitar produção de papel e biocombustível

Cientistas modificaram árvores geneticamente para que seja mais fácil a produção de papel  e de biocombustíveis.

Segundo eles, isso significa que será necessário usar menos produtos químicos e menos energia, além de liberar menos poluentes no meio ambiente.

Embora essa seja uma boa notícia, ativistas ambientais alertam para o risco que essas “arvores moles” podem trazer para as outras árvores do meio ambiente.

Essas novas árvores são justamente chamadas de árvores moles porque não contém lignina (ou contém pouca lignina), que é uma parte substancial da parede celular da maioria das plantas e dificulta o processamento da madeira para a fabricação de papel e biocombustíveis.

Atualmente é necessário retirar a lignina para que os processos sejam realizados e isso demanda mais tempo e dinheiro além de poluir mais ainda o meio ambiente devido ao uso de produtos químicos.

A solução apresentada pelo Dr. Mansfield e sua equipe consiste em utilizar a engenharia genética para modificar a lignina, tornando-a mais fácil de quebrar. Eles descobriram um gene de uma planta que muda a consistência do polímero e implantaram esse gene em outra árvore.

A questão da lignina já foi pesquisada anteriormente, porém só conseguiu-se chegar a árvores mais fracas geneticamente.

Essa ideia pode revolucionar o método de fabricação de papel e de biocombustíveis que temos hoje, porém ainda existem muitas coisas a serem estudadas antes que essa técnica seja implementada.


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