Cientistas modificaram árvores geneticamente para que seja
mais fácil a produção de papel e de biocombustíveis.
Segundo
eles, isso significa que será necessário usar menos produtos químicos e menos
energia, além de liberar menos poluentes no meio ambiente.
Embora
essa seja uma boa notícia, ativistas ambientais alertam para o risco que essas “arvores
moles” podem trazer para as outras árvores do meio ambiente.
Essas
novas árvores são justamente chamadas de árvores moles porque não contém
lignina (ou contém pouca lignina), que é uma parte substancial da parede
celular da maioria das plantas e dificulta o processamento da madeira para a
fabricação de papel e biocombustíveis.
Atualmente
é necessário retirar a lignina para que os processos sejam realizados e isso
demanda mais tempo e dinheiro além de poluir mais ainda o meio ambiente devido
ao uso de produtos químicos.
A
solução apresentada pelo Dr. Mansfield e sua equipe consiste em utilizar a
engenharia genética para modificar a lignina, tornando-a mais fácil de quebrar.
Eles descobriram um gene de uma planta que muda a consistência do polímero e implantaram
esse gene em outra árvore.
A questão
da lignina já foi pesquisada anteriormente, porém só conseguiu-se chegar a
árvores mais fracas geneticamente.
Essa
ideia pode revolucionar o método de fabricação de papel e de biocombustíveis
que temos hoje, porém ainda existem muitas coisas a serem estudadas antes que
essa técnica seja implementada.
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