A descoberta pode trazer avanços sobre a busca da vida fora do planeta Terra. Pela primeira vez, foram encontradas bactérias vivendo na Antártida.
Encontrada em no lago Whillans a 800 metros de profundidade, a bactéria foi recolhida juntamente com água e resíduos minerais em uma amostra para pesquisa. John Priscu, da Universidade Montana State, nos EUA, líder da expedição científica, analisou a amostra em microscópio e realizou testes químicos, que mostraram que elas estavam vidas e metabolizando energia.
Visando mais estudos, como análise do DNA, o cientista pretende determinar o tipo de bactéria encontrada e como ela vive. Como não há luz solar no lago, ela deve se alimentar de fontes externas, como o derretimento das geleiras ou sedimentos das rochas ao redor do lago.
Chris McKay, cientista da Nasa, afirmou que essa análise pode dizer se as bactérias do lago vão ajudar a descobrir vida extraterrestre. "Se a bactéria estiver usando uma fonte de energia local, vai ser muito interessante. Se estiver só consumindo matéria orgânica vinda de outros locais, nem tanto."
No Sistema Solar, há registros de água líquida subterrânea, encontradas abaixo de grandes camadas de gelo. Nessas condições, há a possibilidade de de bactérias usarem fontes de energia local para sobreviver.
Os cientistas acreditam que o material recolhido agora dê uma pista de um ecossistema até agora desconhecido.
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