Em relatório foi publicado na edição do dia 24 de abril do periódico Neurology e envolveu 716 pessoas com idade média de 82 anos e sem deficiência cognitiva. Todos usaram actígrafos de pulso – dispositivo que mede o movimento – por aproximadamente 10 dias para estabelecer o nível de atividade física diária. Durante os quatro anos seguintes, 71 participantes desenvolveram Alzheimer.
Pesquisadores descobriram que a probabilidade de os participantes que estavam entre os 10 por cento menos ativos desenvolverem Alzheimer mais que dobrava em relação aos 10 por cento mais ativos. A associação se manteve mesmo após os pesquisadores levarem em consideração idade, gênero, escolaridade, doenças vasculares, depressão e frequência de atividades sociais.
O Dr. Aron S. Buchman, principal autor do estudo, afirmou que estudos com animais também descobriram que a melhoria do ambiente, incluindo a atividade física, protege contra a deterioração cognitiva – possivelmente devido ao aumento do tamanho dos vasos sanguíneos e do número de neurônios no cérebro.
"Não medimos apenas a atividade física, mas qualquer atividade realizada no período de 24 horas", afirmou Buchman, que é professor adjunto de ciências neurológicas do Centro Médico da Universidade Rush, em Chicago. "Mesmo as pessoas muito idosas, que não conseguem participar de exercícios formais, podem se beneficiar."
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