A vacina prepara o sistema imunológico para atacar
rapidamente o vírus HIV quando ele entra no organismo, momento em que o
vírus é mais vulnerável. Dessa forma, um teste da vacina com uma versão
do vírus da AIDS em macacos, o chamado vírus da Imunodeficiência Símia
(VIS), mostrou que mais da metade dos animais foram capazes de impedir a
replicação do vírus, de modo que testes mais precisos não conseguiram
detectar algum indício de contaminação, após exposição ao VIS durante um
certo período de tempo. Com a aquisição da vacina, sendo o vírus persistentemente presente, ele manterá o sistema imunológico em alerta, pronto para atacar o vírus assim que ele entrar no organismo e, assim, haverá uma possibilidade de manter o vírus sob completo controle ou até mesmo eliminá-lo.
Os que resistiram à infecção possuíam a probabilidade de ter um determinado gene, identificado como TRIM5. Esta descoberta pode ajudar os pesquisadores na corrida por uma vacina contra o HIV, que provavelmente haja entre humanos genes a serem encontrados em algumas pessoas, mas não em outras, que podem ajudar na proteção do organismo.
Hoje em dia, não existe cura para a AIDS, mas coquetéis de medicamentos possibilitam manter a doença controlada por muitos anos. O vírus HIV, causador da AIDS, está presente em mais de 33 milhões de pessoas no mundo todo e já matou mais de 25 milhões, desde a sua existência.
Portanto, essa corrida para a fabricação de uma vacina contra essa doença é promissora, já que poderá acarretar uma melhor qualidade de vida aos que são soropositivos e poupá-los da ingestão interminável de muitos medicamentos.
Fonte: Terra
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