segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Pesquisador se descobre psicopata ao analisar o próprio cérebro


James Fallon, professor de psiquiatria e comportamento humano da University of California, fazia estudos com criminosos violentos quando descobriu, por acaso, que ele próprio tinha "cérebro de psicopata".

A descoberta aconteceu em 2005, quando ele analisava tomografias de cérebros de assassinos em série na universidade. Ele queria ver se encontrava alguma relação entre os padrões anatômicos dos cérebros desses pacientes e seu comportamento.

Fallon explicou que, para ter uma base de comparação, tinha colocado na pilha tomografias de membros de sua própria família - a ideia era usá-los como modelos de cérebros "normais".

Ao chegar ao fim da pilha, o cientista viu uma tomografia que mostrava um padrão claro de patologia. "O exame mostrava baixa atividade em certas áreas dos lobos frontal e temporal que estão associadas à empatia, moralidade e ao auto-controle. As mesmas áreas do cérebro estavam completamente apagadas, como nos piores casos que eu tinha visto", disse Fallon. 

Exames do seu DNA confirmaram que ele tinha genes alelos associados à ausência de empatia e comportamento agressivo e violento. James Fallon diz não ter dúvidas de que foi o amor da família que impediu que ele realizasse seu "potencial" e se tornasse um criminoso violento.

O neurologista não teve experiências de abandono, abuso ou traumas violentos na infância. Tudo isso neutralizou sua biologia. Fallon confessou que não teria feito essa afirmação antes da descoberta. "Eu costumava achar que a genética era tudo. Hoje, estou convencido de que a biologia é importante, mas a genética pode ser modificada pelo meio ambiente", diz.

Com o conhecimento atual, sabemos que existe uma certa carga genética associada a essas doenças, mas se um indivíduo carrega um certo fator de risco, este poderia se transformar em doença caso outras coisas contribuam para isso.

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domingo, 29 de dezembro de 2013

Diagnóstico de doenças pelo olfato de abelhas


       Alguns insetos têm o olfato tão apurado que conseguem identificar o odor mais remoto, até mesmo se consiste em apenas algumas moléculas. Cientistas particularmente intrigados pelo fato de que esses animais podem ser ensinados a detectar várias substâncias, de manfetaminas a ingredientes de explosivos, já conseguiram efetivamente identificar doenças como tuberculose e diabetes através deles.

  Susana Soares, uma pesquisadora portuguesa erradicada no Reino Unido, criou uma maneira simples e elegante de aproveitar abelhas pra identificar várias doenças, incluindo cânceres como tumores de pulmão e ovários. O aparato de vidro chamado Bee's consiste em um grande recipiente conectado à um menor em seu interior. Depois de treinar as abelhas a associar o odor de uma substância específica à uma recompensa de comida, como açúcar, os insetos são colocados no recipiente maior por uma abertura, de maneira que o paciente deve assoprar no compartimento menor e esperar para ver se as abelhas se unem a espera de recompensa a partir do hálito da pessoa.

        Apesar de haver estudos com outros animais, como cães e camundongos, para detectar odores, os insetos oferecem uma vantagem em cima dos mamíferos: as antenas, que tornam sua percepção muito mais apurada. Estudos revelam que diagnósticos feitos com o olfato de cães se mostraram corretos em apenas 71% das vezes, enquanto com abelhas o nível de acerto foi de 91%. Além disso, em contraste com os cães, que levam meses para serem treinados, as abelhas podem aprender essa nova função em até 10 minutos.

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sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Genética interfere mais na nota do aluno do que a escola

Pesquisadores da Universidade King’s College, de Londres, na Inglaterra chegaram a conclusão de que nada exerce mais impacto no desempenho do aluno do que sua própria genética. Após um amplo estudo com 11 mil gêmeos, entre idênticos e não idênticos.
Os cientistas analisaram o desempenho dos voluntários no exame de certificado geral da educação secundária (GSCE), uma prova obrigatória realizada no fim do ensino médio no Reino Unido. Todos os gêmeos tinham 16 anos de idade.
De acordo com o estudo, as diferenças genéticas entre os estudantes explicam, em média, 58% da variação de pontuação nas principais disciplinas da prova – inglês, matemática e ciências. Em contrapartida, apenas 29% das diferenças na nota podem ser atribuídas a fatores ambientais, como as influências da escola, do bairro e da família. Além disso, os pesquisadores verificaram que a genética tem mais impacto no desempenho em ciências do que em humanas.

Gêmeos idênticos, dizem os pesquisadores, compartilham 100% de seus genes. Já os não idênticos têm em comum, em média, apenas metade dos genes. Assim, concluíram que, se as notas dos exames dos gêmeos idênticos são mais parecidas do que as dos gêmeos não idênticos, a diferença na pontuação do exame entre os dois conjuntos de gêmeos é devido à genética, e não à educação recebida e ou ao meio ambiente em que viviam os alunos.
Os pesquisadores salientam que não é possível dizer que o desempenho escolar de alguém é predeterminado pela genética. Não cabe, portanto,  responsabilizar os genes pelas notas baixa.
Segundo o pesquisador Michael O’ Donovan, os resultados indicam que os ambientes também são importantes para os alunos. Além disso, ele frisa que melhorias nas estratégias educacionais sempre trarão benefícios. “Para os indivíduos que vivem nos extremos, nos melhores e nos piores ambientes, essa exposição pode fazer mais diferença na sua perspectiva educacional do que a genética”, declarou.  Em sua poinião,  mais pesquisas serão necessárias para avaliar as implicações dos resultados para as estratégias de ensino.
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segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Coração artificial autônomo é implantado em paciente pela primeira vez


coracao

Um implante de coração artificial autônomo ocorreu no hospital Georges Pompidou em Paris. O coração, criado pela empresa Carmat, foi inserido em um paciente com insuficiência cardíaca terminal.
Este tipo de cirurgia foi autorizado pelas autoridades de saúde francesas, gerando esperança para os paciente que a necessitam, devido a falta de corações para transplante. No entanto, ainda não se sabe das consequências do transplante por este ser o primeiro.
A empresa busca atenuar o sofrimento de milhares de pessoas com insuficiência cardíaca avançada devido a falta  de órgãos. Já que muitas vezes não há alternativas terapêuticas para esses pacientes.
A Carmat afirma que este coração artificial pode salvar milhares de vidas por ano, sem risco de rejeição e garantindo uma melhora na qualidade de vida. De acordo com a empresa, a prótese foi elaborada com base em pesquisas científicas "sólidas" e possuem "funcionalidade e duração exemplares".

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Estimulação magnética consegue curar casos de bulimia e anorexia

Em um estudo realizado no departamento de psiquiatria da University Health Network, em Toronto (Canada), médicos utilizaram estimulação magnética transcraniana repetitiva (EMTr) em 20 pacientes que sofriam de anorexia ou bulimia. Esses pacientes receberam sessões de 45 minutos de estimulação do cérebro por 20 vezes, durante de quatro a seis semanas. Os resultados obtidos indicaram uma redução de 50% no comportamento compulsivo. 
A sugestão de que esse tipo de tratamento poderia funcionar surgiu quase que por acidente após um tratamento de um paciente que sofria de depressão e bulimia em 2011. Após cerca de duas semanas de estimulação cerebral, o paciente já estava quase completamente curado de ambas as doenças.
"Os integrantes do grupo que responderam bem à estimulação cerebral mostraram uma falta de conexão entre a parte do cérebro responsável por conter os impulsos e desejos e o área de regulação. A estimulação desta área ajudou a refazer estas ligações perdidas", explicou o pesquisador Jonathan Downar.
"Já os pacientes que não responderam à estimulação pareciam não ter mais conexões com o circuito regulador. Desta forma, a estimulação não surtiu resultados. Acreditamos que se mudarmos o alvo do estímulo para esses pacientes, para inibir em vez de estimular, poderemos, finalmente, ser capazes de ajudar mesmo esta outra parcela do grupo", completou Downar.
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segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Compósitos regeneram-se como rabos de lagartixa

Autorregeneração
Quando uma cadeira quebra uma perna ou seu telefone celular se parte no chão, eles precisam ser consertados ou substituídos.
Mas e se esses materiais pudessem ser programados para se regenerar, recompondo suas partes quebradas ou "cicatrizando-se" por si mesmos?
Essas possibilidades começaram a se tornar viáveis graças ao trabalho da equipe da Dra. Anna Balazs, da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos.
Balazs já havia feito um gel pulsante que ouve, fala e anda e colocado seus géis para se movimentar impulsionados pela luz.
Agora sua equipe desenvolveu um novo gel polimérico que permite que materiais complexos se regenerem.
"Embora outros [pesquisadores] já tenham desenvolvido materiais que podem consertar pequenos defeitos, não há nenhuma pesquisa publicada com relação a sistemas que possam regenerar partes cortadas de um material," disse ela.
"Isso tem um tremendo impacto sobre a sustentabilidade porque você poderia potencialmente estender a vida útil de um item dando-lhe a capacidade de se regenerar quando danificado. Este é um dos cálices sagrados da ciência dos materiais," completou Balazs.
Cascateamento dinâmico
A inspiração para a criação dos géis autorregenerativos veio dos processos biológicos que ocorrem em algumas espécies de animais, que regeneram membros decepados.
O material é um híbrido composto de nanobastões incorporados em um polímero, o qual é circundado por uma solução contendo monômeros e agentes de reticulação - moléculas que ligam uma cadeia de polímero a outra -, a fim de replicar o fenômeno biológico, que os cientistas chamam de "cascateamento dinâmico".
Quando uma parte do gel é cortada, os nanobastões nas proximidades do corte agem como sensores e migram para a nova interface, ficando lá por força de cadeias funcionalizadas colocadas em uma de suas extremidades - essas cadeias são chamadas de "saias".
A reunião de todos os componentes inicia uma reação de polimerização com os monômeros e os agentes de reticulação.
Os pesquisadores planejam agora otimizar e acelerar o processo, fortalecendo ainda as ligações entre a parte nova e a parte antiga do gel.
Para isso, eles já encontraram outra inspiração na natureza, nas sequoias gigantes.
"Uma sequoia tem um sistema radicular superficial, mas quando elas crescem perto umas das outras o sistema radicular se entrelaça para dar apoio e contribuir para o seu enorme crescimento. Da mesma forma, as 'saias' nos nanobastões podem fornecer uma força adicional para o material regenerado," disse Balazs.

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sábado, 14 de dezembro de 2013

Superfície Super-Hidrofóbica

Cientistas que trabalham no instituto americano Massachusetts Institue for Technology (MIT), em Boston, inspirados em folhas e asas de borboleta, conseguiram produzir uma superfície que repeli a água com mais eficiência que a superfície da folha de lótus, que era tida como a melhor superfície à prova d'água encontrada na natureza. Esse novo material pode ser usada para a criação de roupas ultraimpermeáveis e turbinas de aviões que não congelem em baixas temperaturas.

Quanto mais rápido a água rebate em um material, como roupa, mais seca a roupa fica. Com isso, o tecido fica menos exposto à corrosão ou congelamento. Ao acrescentar à superfície pequenas linhas feita de silicone, eles conseguiram fazer a água rebater nela em um ritmo 40% superior ao registrado na folha de lótus. Mas acreditam que é possível aperfeiçoar ainda mais a criação, reduzindo em 70% a 80% o tempo de contato da água com as superfícies, pois nos estudos, são usados linhas simples, mas nas asas das borboletas há linhas que se cruzam, quebrando a gota d'água em quatro partes. Quanto mais vezes você quebrar a gota d'água, mais rápido ela desliza.

Nas folhas de lótus, a água cai como "uma panqueca”, primeiro se fragmentando em diversas partes e depois se reagrupando novamente em uma grande gota simétrica. O segredo do "efeito Lótus" está no ângulo de contato da água. Apenas uma parte minúscula da água entra em contato com a superfície do material. Esse também é o princípio de outro projeto realizado nos Estados Unidos  que pretende criar uma camiseta que não suja, a Silic T-Shirt.

O desafio agora é durabilidade, pois a maioria dos materiais super-hidrofóbicos são polímeros frágeis, que não resistem ao atrito ou altas temperaturas. Mas combinações destas texturas com materiais mais fortes, como metais e cerâmicas, podem levar a superação esses defeitos.

Clique aqui para saber mais sobre o Material Super-Hidrofóbico e sobre Silic T-Shirt