Cientistas que trabalham no instituto americano Massachusetts Institue
for Technology (MIT), em Boston, inspirados em folhas e
asas de borboleta, conseguiram produzir uma superfície que repeli a água com
mais eficiência que a superfície da folha de lótus, que era tida como a melhor
superfície à prova d'água encontrada na natureza. Esse novo material pode
ser usada para a criação de roupas ultraimpermeáveis e turbinas de aviões que
não congelem em baixas temperaturas.
Quanto mais rápido a água rebate em um material, como
roupa, mais seca a roupa fica. Com isso, o tecido fica menos exposto à corrosão
ou congelamento. Ao acrescentar à superfície pequenas linhas feita de silicone,
eles conseguiram fazer a água rebater nela em um ritmo 40% superior ao
registrado na folha de lótus. Mas acreditam que é possível aperfeiçoar ainda mais a
criação, reduzindo em 70% a 80% o tempo de contato da água com as superfícies,
pois nos estudos, são usados linhas simples, mas nas asas das borboletas há
linhas que se cruzam, quebrando a gota d'água em quatro partes. Quanto mais
vezes você quebrar a gota d'água, mais rápido ela desliza.
Nas
folhas de lótus, a água cai como "uma panqueca”, primeiro se fragmentando
em diversas partes e depois se reagrupando novamente em uma grande gota
simétrica. O segredo do "efeito Lótus"
está no ângulo de contato da água. Apenas uma parte minúscula da água entra em
contato com a superfície do material. Esse também é o princípio de outro
projeto realizado nos Estados Unidos que
pretende criar uma camiseta que não suja, a Silic T-Shirt.
O desafio agora é durabilidade, pois a maioria dos
materiais super-hidrofóbicos são polímeros frágeis, que não resistem ao atrito
ou altas temperaturas. Mas combinações destas texturas com materiais mais
fortes, como metais e cerâmicas, podem levar a superação esses defeitos.
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