O uso de células-tronco como
fonte para a produção de órgãos desponta como uma ótima alternativa para a
realização de transplantes, uma vez que essas células são retiradas do próprio
receptor, não ocorrendo reações de rejeição mediadas pelo sistema imunológico.
Dessa forma, inúmeras técnicas e estudos vêm sendo desenvolvidos a fim de
possibilitar a utilização de células-tronco.
Contudo, diversas restrições
éticas, legais e propriamente biológicas vêm dificultando o aprimoramento
dessas técnicas. Muitos modelos testados apresentam bom desempenho in vitro e quando aplicados em animais,
mas não demonstram a mesma eficiência em relação aos seres humanos.
Apesar de
tudo, já foram reportados grandes avanços no que diz respeito à engenharia de
tecidos, ramo que visa principalmente à utilização de células-tronco para a
reconstrução de órgãos. Entre esses avanços, pode ser
citado o processo de utilização de células-tronco
pluripotentes induzidas para a repopularização de arcabouços de órgãos.
Este procedimento vem sendo apontado por muitos como o mais promissor de todos já realizados até o presente
momento, já que demonstra ter bons resultados nos testes realizados. Nele,
um determinado órgão é despopularizado, ou seja, são retiradas suas células,
restando apenas o arcabouço do órgão. Em seguida, algumas das células retiradas desse órgão são induzidas a pluripotência, tornado-se células-tronco pluripotentes induzidas, da sigla em inglês iPSC.
As iPSCs geradas são inoculadas no órgão e fazem a sua repopularização. O órgão é reimplantado no paciente e tem apresentando funções fisiológicas normais em todos os testes já realizados.
Uma grande quantidade de estruturas, como fígado, rins e coração, já foram reconstruídas com o uso dessa técnica, a qual, por utilizar células-tronco induzidas derivadas do próprio paciente, acaba com questões éticas e de ordem jurídica relacionadas a células-tronco embrionárias, por exemplo.
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mt bom
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