quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Biomateriais: Aplicações e complicações

Biomateriais são materiais sintéticos que podem conviver com o corpo sem que nenhum dos dois (tecido ou o material em questão) seja prejudicado. Esse fator é relativo e leva em consideração o objetivo do material e o tempo que ele ficara em contato com o ser vivo. O intervalo de tempo pode variar entre 10 segundos (no caso de uma seringa) ou poderá ser vitalício.

As funções dos biomateriais variam entre substituir um órgão ou tecido, servir de fixação entre órgãos e tecidos, estimular o crescimento de tecidos dentre outras aplicações como em seringas e bisturis. Os pontos com maior enfoque atualmente tem sido a substituição de órgãos para diminuir as filas de transplante (no site www.unos.org podemos ter uma noção das filas no cenário estadunidense) e em aplicações cirúrgicas de forma que não sejam necessários outros processos cirúrgicos para extração de materiais que podem trazer prejuízos ao paciente, sendo assim eles deveriam ser absorvidos pelo organismo.

Uma novidade que pode provocar uma revolução na área é a impressora de materiais em 3D, onde formatos e novos materiais são pesquisados e testados de forma que possam substituir a curto prazo ossos que não foram somente deformados e mas sim aqueles que sofreram perda total do tecido em algumas regiões, ou seja, o material em questão deveria ser resistente e poroso para que possa simular e estimular o crescimento do tecido de forma que possa ser absorvido após um processo de reconstituição natural feito pelo próprio organismo.
 
Porém esse recurso apresenta grandes dificuldade: a biocompatibilidade, as exigências físicas e as exigências químicas. Alguns materiais simplesmente não são biocompativeis por não possuir a textura ou as características químicas necessárias, uma vez que qualquer corpo externo pode causar uma rejeição, que pode trazer sérias complicações médicas. As dificuldades das exigências físicas podem ser encontradas quando é necessária a reposição de uma artéria, já que o material deve ser flexível, resistente e não pode sofrer obstruções quando dobradas, na substituição de juntas também devem apresentar resistência e flexibilidade. As dificuldades químicas são encontrar um composto estável e que tenha aprovação para qualquer aplicação médica, já que podem ficar dentro de um organismo durante longos períodos.

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