Biomateriais
são materiais sintéticos que podem conviver com o corpo sem que nenhum dos dois
(tecido ou o material em questão) seja prejudicado. Esse fator é relativo e
leva em consideração o objetivo do material e o tempo que ele ficara em contato
com o ser vivo. O intervalo de tempo pode variar entre 10 segundos (no caso de
uma seringa) ou poderá ser vitalício.
As
funções dos biomateriais variam entre substituir um órgão ou tecido, servir de
fixação entre órgãos e tecidos, estimular o crescimento de tecidos dentre
outras aplicações como em seringas e bisturis. Os pontos com maior enfoque
atualmente tem sido a substituição de órgãos para diminuir as filas de transplante
(no site www.unos.org podemos ter uma noção das filas no cenário estadunidense) e em
aplicações cirúrgicas de forma que não sejam necessários outros processos cirúrgicos
para extração de materiais que podem trazer prejuízos ao paciente, sendo assim
eles deveriam ser absorvidos pelo organismo.
Uma
novidade que pode provocar uma revolução na área é a impressora de materiais em
3D, onde formatos e novos materiais são pesquisados e testados de forma que
possam substituir a curto prazo ossos que não foram somente deformados e mas
sim aqueles que sofreram perda total do tecido em algumas regiões, ou seja, o
material em questão deveria ser resistente e poroso para que possa simular e estimular
o crescimento do tecido de forma que possa ser absorvido após um processo de
reconstituição natural feito pelo próprio organismo.
Porém
esse recurso apresenta grandes dificuldade: a biocompatibilidade, as exigências
físicas e as exigências químicas. Alguns materiais simplesmente não são
biocompativeis por não possuir a textura ou as características químicas necessárias,
uma vez que qualquer corpo externo pode causar uma rejeição, que pode trazer
sérias complicações médicas. As dificuldades das exigências físicas podem ser
encontradas quando é necessária a reposição de uma artéria, já que o material
deve ser flexível, resistente e não pode sofrer obstruções quando dobradas, na
substituição de juntas também devem apresentar resistência e flexibilidade. As dificuldades
químicas são encontrar um composto estável e que tenha aprovação para qualquer aplicação
médica, já que podem ficar dentro de um organismo durante longos períodos.
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