segunda-feira, 23 de junho de 2014

Nova febre pode ser transmitida no Brasil

Com a Copa do Mundo acontecendo no Brasil, um grande número de turistas de todas as partes do mundo chega ao país para assistir aos jogos, e pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz) estão preocupados com a possibilidade de uma nova doença chegar ao Brasil, à febre chikungunya.

A introdução da nova febre parece inevitável uma vez que há fortes indícios de que os mosquitos Aedes aegypti e A. albopictus (transmissores da dengue) são eficazes em transmitir chikungunya.

Um trabalho do Instituto Oswaldo Cruz em conjunto com pesquisadores do Instituto Pasteur e da Universidade Pierre et Marie Curie avaliaram a suscetibilidade das espécies à infecção pelo chikungunya e também a quantidade de vírus que chegam à saliva e podem infectar pessoas picadas.

No Brasil, dentre os resultados das análises de 10 cidades de todas as regiões do país, a cidade do Rio de Janeiro teve o resultado mais preocupante. Foi constatado que 90% dos mosquitos apresentaram uma taxa de transmissão muito alta, e de 2 a 5 vezes mais rápida do que a transmissão da dengue.

Outro grande problema da febre chikungunya é apresentar sintomas semelhantes aos da dengue, e com isso, a possibilidade de coexistir com a dengue poderá confundir o diagnóstico.

Em casos registrados de febre chikungunya nas Américas, o paciente foi infectado no exterior, no entanto uma epidemia se instalou na ilha de Saint-Martin, um território francês no Caribe, e se espalhou para outras ilhas e chegou à Guiana Francesa. Caso algum caso seja detectado no país, será preciso tomar providências para evitar a transmissão e eliminar o foco de mosquito na área. 

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