Com a Copa do
Mundo acontecendo no Brasil, um grande número de turistas de todas as partes do
mundo chega ao país para assistir aos jogos, e pesquisadores do Instituto
Oswaldo Cruz (Fiocruz) estão preocupados com a possibilidade de uma nova doença
chegar ao Brasil, à febre chikungunya.
A introdução
da nova febre parece inevitável uma vez que há fortes indícios de que os
mosquitos Aedes aegypti e A. albopictus
(transmissores da dengue) são eficazes em transmitir chikungunya.
Um trabalho
do Instituto Oswaldo Cruz em conjunto com pesquisadores do Instituto Pasteur e
da Universidade Pierre et Marie Curie avaliaram a suscetibilidade das espécies
à infecção pelo chikungunya e também a quantidade de vírus que chegam à saliva
e podem infectar pessoas picadas.
No Brasil, dentre
os resultados das análises de 10 cidades de todas as regiões do país, a cidade
do Rio de Janeiro teve o resultado mais preocupante. Foi constatado que 90% dos
mosquitos apresentaram uma taxa de transmissão muito alta, e de 2 a 5 vezes
mais rápida do que a transmissão da dengue.
Outro grande
problema da febre chikungunya é apresentar sintomas semelhantes aos da dengue,
e com isso, a possibilidade de coexistir com a dengue poderá confundir o
diagnóstico.
Em casos
registrados de febre chikungunya nas Américas, o paciente foi infectado no exterior,
no entanto uma epidemia se instalou na ilha de Saint-Martin, um território
francês no Caribe, e se espalhou para outras ilhas e chegou à Guiana Francesa. Caso
algum caso seja detectado no país, será preciso tomar providências para evitar
a transmissão e eliminar o foco de mosquito na área.
Nenhum comentário:
Postar um comentário