sexta-feira, 20 de junho de 2014

Fungo que faz “radiossíntese”

    Um dos lugares considerados mais perigosos e contaminados do mundo é Chernobyl, na Ucrânia, por conter um elevado índice de radiação. No reator 4, onde houve a explosão da usina nuclear, foi encontrado um fungo mutante que “come” radiação.

    Em uma das inspeções de rotina, um robô encontrou uma meleca preta, que crescia nas paredes do reator, aquele que causou o pior acidente nuclear da história. Essa meleca continha 37 tipos de fungos que sofreram mutação.

    A explicação desse ser conseguir sobreviver nesse lugar é que ele utiliza a melanina, da mesma forma que as plantas utilizam a clorofila para a realização da fotossíntese. Esses mutantes fazem a radiossíntese, que transformam a radiação, abundante no reator, em energia.

    A mutação ocorreu com os fungos Cladosporium sphaerospermum e Penicillium hirsutum, o primeiro provoca a micose e o segundo, ataca plantações de alho. Mesmo com toda a proteção feita com concreto para isolar o reator, o fungos conseguiram achar ‘brechas’ para entrar e se adaptar ao novo ambiente.


    Da mesma forma que eles entraram na usina, eles são capazes de sair, porém, como afima o biólogo Timothy Mousseau, alguns seres que vivem em ambientes hostis, como o fungo, enfrentam grande dificuldade de sobrevivência em outros locais. Portanto, se eles saírem desse ambiente abundante em radiação, eles não encontrariam fontes de energia, portanto não sobreviveriam.


Matéria original: http://abr.ai/1frrnqH

4 comentários:

  1. Uma idéia que acho interessante, seria recolher alguns desses fungos e cultivar eles em laboratório usando raios UV(supondo que eles conseguissem realizar fotossíntese de uma grande quantidade de raios UV), e daí utilizar esses fungos em algum tipo de painel solar "orgânico" que poderia baratiar a tecnologia dos painéis solares, quem sabe?

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    1. Esse fungos ABSORVEM energia nuclear, eles não a geram

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    2. Eles transformam a radiação em energia química

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  2. Se for possível reproduzi-lo em um escala considerável, ele poderia servir para limpar áreas infectadas com radiação no caso de acidentes ou ataques nucleares.

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