Um dos lugares considerados mais perigosos e contaminados do
mundo é Chernobyl, na Ucrânia, por conter um elevado índice de radiação. No
reator 4, onde houve a explosão da usina nuclear, foi encontrado um fungo
mutante que “come” radiação.
Em uma das inspeções de rotina, um robô encontrou uma meleca
preta, que crescia nas paredes do reator, aquele que causou o pior acidente
nuclear da história. Essa meleca continha 37 tipos de fungos que sofreram
mutação.
A explicação desse ser conseguir sobreviver nesse lugar é
que ele utiliza a melanina, da mesma forma que as plantas utilizam a clorofila
para a realização da fotossíntese. Esses mutantes fazem a radiossíntese, que
transformam a radiação, abundante no reator, em energia.
A mutação ocorreu com os fungos Cladosporium sphaerospermum e Penicillium hirsutum, o primeiro
provoca a micose e o segundo, ataca plantações de alho. Mesmo com toda a
proteção feita com concreto para isolar o reator, o fungos conseguiram achar
‘brechas’ para entrar e se adaptar ao novo ambiente.
Da mesma forma que
eles entraram na usina, eles são capazes de sair, porém, como afima o biólogo
Timothy Mousseau, alguns seres que vivem em ambientes hostis, como o fungo,
enfrentam grande dificuldade de sobrevivência em outros locais. Portanto, se
eles saírem desse ambiente abundante em radiação, eles não encontrariam fontes
de energia, portanto não sobreviveriam.
Matéria original: http://abr.ai/1frrnqH
Uma idéia que acho interessante, seria recolher alguns desses fungos e cultivar eles em laboratório usando raios UV(supondo que eles conseguissem realizar fotossíntese de uma grande quantidade de raios UV), e daí utilizar esses fungos em algum tipo de painel solar "orgânico" que poderia baratiar a tecnologia dos painéis solares, quem sabe?
ResponderExcluirEsse fungos ABSORVEM energia nuclear, eles não a geram
ExcluirEles transformam a radiação em energia química
ExcluirSe for possível reproduzi-lo em um escala considerável, ele poderia servir para limpar áreas infectadas com radiação no caso de acidentes ou ataques nucleares.
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