Bananas com mudanças genéticas podem vir a combater a mortalidade infantil em diversas áreas pobres do mundo. Pesquisadores alteraram a fruta para que ela detenha maiores quantidades de betacaroteno, substância que, dentro do organismo, é transformada em vitamina A.
Por volta de 10 quilos desta fruta, cultivados na Austrália, foram enviados ao estado americano de Iowa, onde serão conduzidos os primeiros testes com humanos. Este experimento durará cerca de seis semanas e os primeiros resultados são ainda esperados para este ano, 2014. Segundo os pesquisadores, estas bananas começarão a ser cultivadas na Uganda em 2020.
De acordo com James Dale, pesquisador da Universidade de Tecnologia de Queensland, por volta de 700.000 crianças morrem em todo o mundo e 300.000 ficam cegas devido à deficiência desta vitamina.
O projeto, com participação de cinco doutorandos de Uganda, é financiado pela fundação Bill e Melinda Gates, que já investiu 10 milhões de dólares ao longo dos nove anos desta iniciativa. Depois dos testes em Uganda, os pesquisadores acreditam que o projeto pode ser repetido em outros países como Ruanda, Quênia, Tanzânia e República Democrática do Congo.
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