Nessa semana a Comissão
Técnica de Biossegurança aprovou a comercialização de mosquitos transgênicos
que atuam no combate a dengue, atestando que os mosquitos são seguros e não
representam riscos a saúde humana e nem ao ambiente.
A alteração genética
produziu mosquitos estéreis, que ao copularem com as fêmeas do mosquito não dão
continuidade na reprodução da espécie. Como resultado, o número de insetos
transmissores foi reduzido em até 90%.
Assim, evita-se o acréscimo de
mais mosquitos com potencial de transmissão da doença no ambiente. A estratégia
adotada seria a liberação de grandes quantidades de mosquitos transgênicos, em
número maior do que os machos não transgênicos, de forma que a competição entre
eles cresça e que a probabilidade de que os mosquitos estéreis copulem com as
fêmeas seja muito maior.
Trata-se do primeiro produto
desse tipo aprovado no país, e no mundo também, dessa maneira não existe um
trâmite estabelecido para sua produção e comercialização. O mais provável é que
o processo ainda tenha que passar pela aprovação da Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa).
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