Como alternativa aos equivalentes importados, pesquisadores do Instituto
de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo (USP) e da empresa
WEM concluíram o desenvolvimento do protótipo de um bisturi ultrassônico
que deve proporcionar aos médicos maior precisão nos cortes que os
modelos tradicionais e aos pacientes, uma recuperação mais rápida (USP Online).
Um sinal elétrico transmitido ao bisturi excita um conjunto de
cerâmicas, que geram o chamado efeito piezoelétrico reverso, vibrando e
produzindo movimentos em uma frequência de 50 mil a 55 mil hertz por
segundo, bastante superior à detectada pelo ouvido humano. Um conversor
amplifica a potência acústica e gera uma vibração longitudinal na haste,
que decompõe as proteínas que estão próximas e assim rompe os tecidos.
Projetado para cortar tecidos moles, o aparelho possui uma ponta,
similar a um alicate, que prende o tecido enquanto o corta e o
cauteriza.
Fonte: Revista Pesquisa FAPESP
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