Essas águas-vivas são seres bioluminescentes, ou seja, animais que emitem luz visível com o intuito de se comunicar com o ambiente. Existem alguns tipos de animais bioluminescentes, a maioria marinha, como águas-vivas. celenterados e bactérias, e alguns terrestres como os vaga-lumes e alguns fungos.

Depois de seu isolamento e descoberta de sua estrutura, pesquisadores conseguiram colocá-lo no DNA de outros seres, começando com a bactéria E.coli e chegando nos famosos camundongos GFP. Esses camundongos fluorescem verde sob luz ultravioleta, o que tornou possível o acompanhamento de muitas células e vias metabólicas do organismo de mamíferos, como o desenvolvimento e metástase de um câncer, ou o acompanhamento da resposta imune do organismo, além de servirem como marcadores de genes que não se expressam em proteínas. Ou seja, a descoberta dessa proteína e sua utilização no meio científico tornou mais visível e fácil de identificar os processos realizados em laboratório em tempo real!

É válido lembrar que animais transgênicos para a fluorescência não sofrem nenhum tipo de alteração fisiológica, sendo um processo seguro e completamente inócuo.
Para ver a matéria sobre o Prêmio Nobel de Química, da revista Química Nova na Escola, na íntegra, clique aqui!
Para ver a reportagem sobre o cachorro fluorescente, clique aqui!
Nenhum comentário:
Postar um comentário