Pesquisadores da Universidade Federal da Bahia conseguiram criar microtúbulos de ouro a partir de um fungo que cresce em plantas uma área de proteção ambiental da Bahia, mais precisamente na lagoa do Abaeté.
A partir do caule, folhas e raízes de plantas que crescem nesse lago, foram isolados, em laboratório, três tipos de fungos que se desenvolvem no interior das plantas. Após isso, os fungos foram cultivados em uma solução contendo citrato, usado como fonte de nutrientes, em diferentes concentrações além de nano-partículas de ouro. Percebeu-se, então, que as nano-partículas de ouro aderiram à superfície dos fungos e isso fez com que formasse uma camada de ouro por cima do organismo.
Após realizar uma secagem para que o micro-organismo mantivesse sua forma, além de eliminar sua parte orgânica por meio da calcinação, os cientistas obtiveram microtúbulos de ouro, ocos e porosos, características que aumentam sua superfície de contato.
Isso é importante visto que em reações eletroquímicas o ouro é um eletrodo que possui uma alta área de superfície, assim, para as reações desse tipo e de acordo com essa estratégia, seria necessário menos quantidade de ouro para esse material ser produzido.
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