Estima-se que 1,5 milhões de
pessoas de todo o mundo estejam acima do peso, todavia ainda existem poucos
remédios para a obesidade e estes costumam causar efeitos colaterais. Nesse
contexto, o pesquisador Kevin Corbit, da Universidade Estadual de Washington,
nos Estados Unidos, publicou um artigo no jornal The
New York Times, sugerindo que o período de hibernação dos ursos
pode dar pistas sobre o tratamento da obesidade e da diabetes.
No
verão, estes animais podem ganhar mais de sete quilos por dia, porém não
armazenam gordura em locais que podem ser prejudiciais a saúde como acontece
nos humanos. Além disso, os ursos conseguem "desligar" suas funções
renais durante esse período, resultando em rins danificados e altos níveis de
toxinas no sangue (suficientes para matar um ser humano), mas esse processo é
revertido quando o animal acorda, e os rins são restaurados, sem nenhuma
sequela.
Quanto
à insulina, os ursos controlam a atividade do gene PTEN, assim são capazes de
modificar as respostas do organismo em relação à insulina, logo ficam mais sensíveis a ela quando estão bem
alimentados e tornam-se resistentes durante a hibernação, como ocorre nos
diabéticos. No entanto, o nível de açúcar no sangue permanece sem alterações.
O
objetivo de Corbit é estudar como essas alterações ocorrem nos animais e buscar
pistas que possam ser aplicadas nos seres humano.
Leia mais
Nenhum comentário:
Postar um comentário