A Backyard
Brains, companhia situada em Michigan e que objetiva levar ciência para um
público comercial, desenvolveu um dispositivo que permite o controle via
Bluetooth dos movimentos de uma barata de verdade. E, não parando por aí, a
empresa começa a vender a “BarataRobô” em novembro desse ano. De acordo com os
criadores, a intenção das vendas é popularizar a neurociência e ensinar
neurotecnologia e eletrônica.
Os cofundadores
Greg Gage e Tim Marzullo desenvolveram um circuito que pode ser implantado em
uma barata, numa cirurgia onde um fio será inserido na antena do animal
permitindo que o sistema se comunique diretamente com os neurônios através de
pequenos impulsos elétricos. Como as descargas elétricas produzidas são pequenas,
a barata não chega a sentir dor, sendo o sinal interpretado como uma reação natural,
como desviar de obstáculos.
Falando dos
benefícios dessa invenção, Marzullo diz que a ideia é que até mesmo jovens
cursando o ensino médio já comecem a se familiarizar com o assunto e aprender
sobre os sinais elétricos no cérebro e sobre microcircuitos estudando o próprio
aparelho.
Depois de algum
tempo, a barata se acostuma com os estímulos e passa a ignorá-los, o que abre a
possibilidade de estudar a adaptação e o hábito causado por sinais elétricos
frequentes. A partir desse
ponto o ciborgue chega ao fim, e a barata pode viver normalmente.
O kit da “BarataRobô”
custa cerca de R$220 e contém o dispositivo acoplado às asas, três eletrodos,
uma bateria e um aplicativo gratuito, atualmente disponível para iPhones.
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