Foi descoberto pelo médico Bogdan Florea, da Romênia, um novo tipo de coma profundo, na verdade esse coma é ainda mais profundo do que o conhecido atualmente, estando a um ponto além dos marcadores de morte cerebral. A matéria foi publicada no periódico médico Plos One.
O médico romeno entrou em contato com a universidade de Montreal após observar um acontecimento nunca antes descrito. Um cérebro sem atividade, ou seja, em coma profundo, apresentou uma pequena oscilação em um eletroencefalograma. Com a ajuda de gatos para fazer os experimentos, os cientistas colocaram-os em coma reversível através do anestésico isoflurano com o objetivo de recriar o estado do paciente. Os gatos apresentavam uma linha reta no eletroencefalograma, mas após um período eles apresentavam atividade no hipocampo e depois transmitidas para o córtex, da mesmo forma que ocorrera com o paciente romeno.
Mesmo estando em um estágio totalmente inicial, esse novo trabalho trás novas perspectivas para a redefinição do conceito de morte cerebral, porém ressalvam que os critérios atuais são muito eficientes e que devem ser seguidos até que um ponto mais especifico seja encontrado através dos estudos. Além dessa nova perspectiva, também é possível que esse novo coma seja usado como terapia em casos que em o organismo e o cérebro precisam ser preservados até que a pessoa possa se recuperar.
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