Os cientistas da Universidade de Groningen, na Holanda, estão trabalhando em uma técnica extremamente curiosa de antibióticos.
A ideia é criar um tipo de antibiótico “inteligente” que pode responder à luz e ao calor. Desse modo, ele pode ser ativado ou desativado conforme necessário. Assim, as bactérias “boas” do nosso organismo podem ser poupadas, assim como um resíduo de antibiótico no organismo evita o fortalecimento das bactérias, que podem acabar por se tornar resistentes aos remédios.
A resistência bacteriana está se tornando um dos maiores problemas do mundo médico, e é, em grande parte, culpa nossa. Nós acabamos por nos tornar extremamente eficientes em destruí-las com antibióticos, a ironia é que esses mesmos antibióticos acabam fortalecendo as bactérias.
Com isso, surgem as superbactérias: pragas imunes a quase todos os tipos de tratamentos conhecidos, exigindo antibióticos cada vez mais fortes, o que faz disso um ciclo sem fim.
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