Cientistas e designers australianos do Grupo de Visão da Universidade de Monash desenvolveram um protótipo de “olho biônico” para pessoas com deficiência visual causada por uma série de condições, como glaucoma, degeneração macular e retinopatia diabética, além de ajudar pessoas com danos em nervos ópticos.
O dispositivo é composto por óculos que captam a imagem ao redor do indivíduo através de uma câmera digital inserida na parte da frente dos óculos. Na parte interna dos óculos, existe um sensor que percebe os movimentos dos olhos e é utilizado para direcionar corretamente a câmera. Na lateral dos óculos, os especialistas inseriram um processador digital que recebe as informações visuais da câmera e as envia a um chip que deve ser inserido na parte de trás do cérebro do paciente. Esse chip, por sua vez, emite sinais elétricos ao córtex visual, que interpreta esses sinais como a visão.
Os testes em pacientes começarão no próximo ano e se os experimentos correrem como o esperado, ela terá o potencial de devolver a visão a até 85% das pessoas classificadas como clinicamente cegas (com pouca visão e percepção de luz ou então sem visão alguma).
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