Uma nova pesquisa publicada na PLOS Genetics mostra como uma equipe de cientistas, liderado pelo especialista em imagiologia Peter Claes e o geneticista Mark Shriver, foi capaz de produzir modelos 3D de rostos baseando-se em amostras de DNA.
Os pesquisadores afirmam que o sexo, a ancestrabilidade e os genes são as bases para que, sistematicamente, a modelagem preditiva de rostos seja executada.
A técnica consiste na observação de genes relacionados com as características faciais, correlacionando-os com as estruturas faciais das pessoas que possuem esses genes. Esses genes são, por exemplo, associados com a formação de diferentes partes do corpo, como por exemplo, genes associados com a formação dos lábios, outros com a formação do osso da região do globo ocular, entre outros. Todos esses fatores servem de base para uma análise estatística e a modelagem de um rosto.
As aplicações da técnica são vastas, dentre elas a da ciência forense merece um destaque: Analisar "molecularmente" uma cena do crime em busca de características faciais dos envolvidos podem eliminar algumas suspeitas e ressaltar outras.
Esse procedimento, apesar de inovador, ainda se encontrada nos seus primeiros estágios. Existem ainda perguntas a serem respondidas, por exemplo, quantos genes precisam, necessariamente, ser analisados para relacioná-los com determinada região da face? Além disso, muitos fatores que influenciam na aparência de alguém , como a obesidade, idade, e outras interações ambientais, são barreiras para esse tipo de modelagem.
Forbes