sexta-feira, 6 de abril de 2012

Diagnóstico de Ponta

Uma coperação multidisciplinar entre a Faculdade de Medicina da Unesp em Botucatu (FMB) e a Faculdade de Ciências da Informação e Matemática, da Universidade Regensburg, na Alemanha testa uma caneta que seria capaz de possibilitar o diagnóstico precoce do Parkinson, bem como estudar efeitos de medicações e evolução dos problemas motoresda doença. 
A caneta inteligente possui seis sensores piezoelétricos feitos de quartzo. Isso confere tamanha sensibilidade, que a caneta é capaz de perceber velocidade, aceleração, direção, pressão, força exercida ao segurar a caneta e até o som propagado pelo tudo de tinta. Assim, essas persepções são convertidas em sinais elétricos, que são, em seguida, convertidos em dígitos para serem armazanados e análisados por um computador.
“O estudo inicial indica que a caneta é suficientemente sensível e a estratégia
computacional é boa o bastante para não confundir dois grupos bem diferentes: jo-
vens saudáveis e idosos com Parkinson” disse o físico alemão Christian Hook, um dos pais da caneta biométrica inteligente BiSP (sigla para biometric smart pen). Até hoje, o diagnóstico da doença é feito por análise clínica de sinais motores do paciente, baseado em parâmetros qualitativos, o que torna a decisão do médico bastante subjetiva, mesmo quando o médico é experiente.
Na primeira fase de pequisa, 450 características dos sinais gerados pela caneta foram análisados com o intuito de separar em dois grupos os pacientes entre jovens e idosos. Nesse caso, dez características foram o bastante para fazer essa distinção.
O próximo passo será realisar testes com os mesmos pacientes periodicamente, testes com grupos menos distindos e comparar os tremores consequentes do Parkinson com tremores provenientes de outras doenças relacionadas a disfunções motoras.

Para ler mais sobre essa pesquisa, leia o artigo "Diagnóstico de Ponta" na Revista Unesp Ciência: http://www.unesp.br/revista/29/caneta

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