O genoma do café que foi sequenciado recentemente poderá levar ao desenvolvimento de sementes mais resistentes à seca e pragas, além de possibilitar melhorias no aroma e sabor das safras.
O sequenciamento foi feito a partir da espécie Coffea canephora, usada em larga escala na produção mundial. Foram descobertas uma grande variedade de enzimas, conhecidas como N-metiltransferases, envolvidas no processo de produção de cafeína.
As enzimas de cafeína do café estão mais diretamente relacionadas com outros genes da planta do café do que as enzimas de cafeína do chá e do chocolate. Diante disso, os pesquisadores afirmam que isso significa, provavelmente, que a produção de cafeína se desenvolve de forma independente no café.
Segundo Dani Zamir, do Instituto de Ciência Florestal e Genética da Universidade Hebraica de Jerusalém, esta informação deverá ser compartilhada e usada para fortalecer as plantas contra pragas e mudanças climáticas.
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