Uma tecnologia que usa estímulos eletromagnéticos no crânio reduz o consumo de cocaína. Os resultados são da pesquisa do psiquiatra Philip Ribeiro, pela Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo).Os testes realizados nas pessoas que lutam contra esse tipo de dependência química mostrou resultados surpreendentes. Houve redução do desejo intenso de usar a droga em 80% dos pacientes. Além disso, 60% dos indivíduos tiveram uma redução do consumo da droga.O paciente deve fazer 20 sessões de 15 minutos, cinco vezes por semana, posicionado em uma cadeira ao lado de uma máquina. Com uma bobina encostada na cabeça do paciente, o aparelho produz um potente campo magnético e, ao oscilar, gera uma corrente elétrica.No cérebro do dependente de cocaína, o método indolor ativa as regiões responsáveis pelo poder de decisão e pela sensação de saciedade, que ficam comprometidas durante crises de abstinência. “O método estimula as áreas do cérebro do paciente que foram atrofiadas com o uso da droga. A corrente estimula essas áreas para funcionar de uma maneira mais eficaz”, explica o pesquisador.É um tratamento promissor e o próximo passo é testar os tratamento em dependentes de crack.
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