Células da polpa dentaria humana. |
Para começar, teremos uma notícia publicada na revista Pesquisa Fapesp edição online, do dia 19 março de 2011. A notícia, intitulada “Células na máquina do tempo”, trata do trabalho de pesquisadores brasileiros, da Universidade de São Paulo (USP), que conseguiram transformar células extraídas do dente de crianças em células-tronco pluripotentes.
Mas o que são células-tronco pluripotentes? Elas são células imaturas, que ainda não se diferenciaram em um tipo celular específico, e que, portanto podem se tornar qualquer célula do corpo de um indivíduo, desde uma célula da pele até um neurônio. Ou seja, são células muito versáteis, que são extraídas de embriões humanos em seus primeiros dias de vida, o que é tratado com muita polêmica. Portanto quando se consegue chegar ao estado de célula-tronco pluripotente,a partir de uma outra fonte de células que não apresentem barreiras éticas, se tem uma grande vitória, pois essas células podem ser aplicadas em um leque de pesquisas, incluindo o estudo de doenças humanas.
E foi isso que a bióloga Patrícia Beltrão Braga da USP conseguiu. A partir de dentes de leite de crianças, que não possuem nenhuma implicação ética, foram extraídas células de sua polpa, e através de estratégias desenvolvidas pelo pesquisador japonês Shinya Yamanaka, ela pôde fazer a indução dessas células até o nível de células-tronco pluripotente, literalmente voltando seu nível de diferenciação no tempo.
O grupo da USP não é o único a dominar a técnica de reprorgamação celular no Brasil, na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), células diferenciadas de pessoas com esquizofrenia são induzidas a pluripotência, para que se possa realizar seu estudo, sem que seja necessária retirada de neurônios de pacientes, o que é inviável, ou a espera de sua morte.
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