segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Resfriamento de elétrons sem energia externa através da Nanotecnologia.

    Em um estudo realizado recentemente, pesquisadores descobriram como resfriar elétrons a partir da temperatura ambiente com uma técnica que não utiliza qualquer fonte externa. Com isto é possível resfriar componentes eletrônicos ou consumir uma quantidade extremamente baixa de energia para computação.

    O processo é basicamente “forçar” os elétrons através de um poço quântico para reduzir suas vibrações. Esse poço tem uma função semelhante a uma armadilha que aprisiona os elétrons e somente os libera quando uma energia específica para qual foi projetado atinge-o.

    Seong Jin Koh, da Universidade do Texas, nos Estados Unidos disse que foram os primeiros a esfriar elétrons a temperatura ambiente efetivamente. Em outros estudos o resfriamento era feito quando o dispositivo inteiro era imerso em uma solução fria.

    Este processo foi feito em um chip construído com estruturas em nanoescala sendo uma delas o poço que funciona de uma forma seletiva, ele retém os elétrons e apenas libera os que tiverem uma menor energia, descartando os outros elétrons.


    Para aplicações, muita pesquisa ainda precisa ser feita e a equipe está trabalhando em desenvolver um transístor que trabalhe com esses elétrons frios, fazendo assim com que o transístor consuma 10 vezes menos energia do que os atuais.

Cientistas conseguem aumentar o rendimento da fotossíntese e da produção de biocombustíveis

Organismos fotossintetizantes são aqueles que produzem açucares que alimentam o organismo a partir de dióxido de carbono, da água e da energia luminosa disponível, liberando oxigênio pra a atmosfera.

A fotossíntese é um projeto ineficaz, pois apenas 5% da energia luminosa é capturada e utilizada neste. Cientistas descobriram três novos métodos para aumentar a eficiência da fotossíntese e na geração de biocombustíveis sustentáveis.

O primeiro método é a fotossíntese plug-and-play, este método consiste em conectar duas células por nanofios bacterianos, uma fotossintetizante e outra produtora de biocombustível. A ideia aqui é fazer com que a célula produtora de biocombustível utiliza-se da energia dissipada da célula fotossintetizante para as suas atividades.

O segundo método é o MAGIC – Abordagem Multi-Nível para Geração de Dióxido de Carbono. O objetivo é criar uma bomba de dióxido de carbono alimentada por luz, assim aumentando a disponibilidade de dióxido de carbono para a enzima que promove a fotossíntese e, consecutivamente, aumentando a eficiência fotossintética.


A última é a CAPP - Combinando Algas e Fotossíntese Vegetal, a Chlamydomonas, uma alga unicelular, que possui o seu próprio pirenoide, uma estrutura que ajuda a alga a captar carbono para melhorar seu rendimento fotossintético, o objetivo da equipe é transplantar o pirenoide e seus componentes em plantas superiores, buscando melhorar a eficiência fotossintética dessas plantas e sua produtividade.

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sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Entrevista: Professora Lucinéia Santos


Lucinéia Santos, Formada em Farmácia Bioquímica pela UEL, ganhadora do prêmio Santander, atua na área de desenvolvimento de fitoterápicos e especializada na área de psicobiologia pela USP de Ribeirão Preto. Fez o Pós-doutorado pela Unesp de Assis e atual docente no Campus.



Descomplicando a Biotec: Qual foi a sua formação, professora?

Lucinéia: Sou formada em Farmácia Bioquímica pela UEL. Já meu mestrado e doutorado, ambos foram feitos na USP de Ribeirão Preto na área de psicobiologia, mais precisamente na área de psicofarmacologia. A área de psicobiologia compreende vários aspectos do funcionamento do sistema nervoso. Após essa formação, fiz um pós-doutorado na Unesp de Assis na área de desenvolvimento de compostos bioativos, podendo me aproximar das pesquisas com inflamação e antioxidante desses compostos.


DB: Quais pesquisas você realiza no campus da Unesp Assis ?

L: Minha linha de pesquisa parte do desenvolvimento de produtos fitoterápicos. Atualmente pesquisamos sobre o sisal, sendo o brasil o maior produtor e sua produção se concentrar no interior da Bahia. Através de pesquisas, tentamos atribuir um aproveitamento de cerca de 95% do que é produzido, visto que atualmente somente se é utilizado 5% da planta. Com isso, esperamos proporcionar um desenvolvimento social através de uma melhoria de renda na região. Além disso, a pesquisa não visa somente a descoberta de novas utilidades para o sisal, mas também o desenvolvimento de produtos visando mudar a realizada social de quem trabalha com sisal no sertão da Bahia.

DB: Por que você escolheu ser Docente do curso de Engenharia Biotecnológica ?

L: Eu me aproximo muito desse viés da Engenharia que busca tanto a pesquisa e entendimento de processos como a utilização da mesma para gerar mudanças. Além da Biotec Júnior que trabalho em parceria com o projetos de controle de qualidade.

DB: Na sua graduação em Farmácia, você já possuía o interesse de trabalhar com fármacos e fitoterápicos ?

L: O que me motivou a fazer Farmácia foi poder produzir produtos, trabalhar com cosméticos, tanto que eu só comecei mesmo a trabalhar nessa área aqui na Unesp desde o meu pós-doutorado, vendo uma tendencia de crescimento mundial nas pesquisas de fármacos e o fato de o Brasil possuir uma incrível biodiversidade.

DB: Qual sua opinião sobre o curso de Engenharia Biotecnológica, e o que você acha da formação de Engenheiro Biotecnológico?

L: É perceptível a diferença do curso desde a sua mudança de nome, tanto no objetivo do curso como no perfil dos alunos. Atualmente, acredito que o curso tenha um foco industrial ainda amplo para diversas áreas. Então acredito que meu papel como professora também é fazer os alunos se verem no mercado trabalhado divido essas diversas opções.
Acredito que estamos no caminho certo, mas devemos entender que no campus os discentes e professores formam um grupo com objetivo de desenvolvimento do curso. Na minha opinião, a união desse grupo implica nas limitações de até onde podemos ir com o curso.


DB: Na sua opinião, qual o diferencial do curso de Engenharia Biotecnológica da Unesp Assis?

L: Acredito que seja o intendimento da biodiversidade, devido a utilização de produtos naturais valorizando a riqueza vegetal que existe no nosso pais, pensando em todos as possibilidades de exploração desses produtos como fármacos, bioinseticidas, bioetanol dentre outros. Ou seja, a utilização de produtos para fins industrias com princípios ativos naturais.

DB: Qual sua opinião sobre a Biotec Júnior ?

Eu pude acompanhar a muito tempo a empresa e percebo que ela possui uma boa organização e encontra-se especializada atualmente. Acredito que a empresa seja de extrema importância para o curso, devido sua capacidade de aproximar a comunidade, as empresas e os próprios alunos tirando o aluno da função de aluno e atribuindo a ele a responsabilidade de um profissional.
















quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Descomplicando o Vestibular: Ciclo do Nitrogênio

          O nitrogênio é um elemento essencial para o funcionamento do corpo dos seres vivos. Presente na composição de proteínas e aminoácidos, o composto está envolvido no controle e coordenação das atividades metabólicas no corpo. A forma de obtenção da molécula de nitrogênio acontece por meio de alimentos que contém a molécula, principalmente plantas, através da relação de nível trófico: consumidor e produtor. Embora 78% do ar seja de N2, poucos são os seres vivos que conseguem fazer a fixação do elemento no organismo.

         Os consumidores conseguem nitrogênio para o corpo por meio do consumo dos produtores ou consumidores de nível trófico inferiores, dependendo do tamanho da cadeia alimentar. Os produtores adquirem o elemento por meio de bactérias presentes nas raízes que fixam o nitrogênio presente no solo para o interior da planta.

          A presença de nitrogênio se deve pelos processos de decomposição de seres vivos, por fungos ou bactérias (Processo de Amonificação) e de Fixação, onde bactérias fixadoras transformam o gás nitrogênio presente na atmosfera em amônia ou nitrato, ao reagir com o elemento hidrogênio. A amônia presente no solo passa pelo processo de Nitrificação, na qual bactérias nitrificantes transformam a amônia em nitritos e, posteriormente, em nitratos. Os nitratos podem ser absorvidos por plantas ou podem passam pelo processo de Desnitrificação, onde bactérias desnitrificantes transformam o nitrato em nitrogênio, que volta para a atmosfera em forma de gás.


1) O processo que chamamos de ­­­­­­­______________ consiste na transformação de _________ em ___________. Esse processo devolve o ___________ para a atmosfera e é feito por bactérias _____________.

a)      Nitrificação, amônia, nitrato, nitrito, nitrificantes.
b)     Desnitrificação, nitratos, gás nitrogênio, nitrogênio, desnitrificantes.
c)      Amonificação, nitrogênio atmosférico, amônia, nitrogênio, amonificantes.
d)     Fixação, nitrogênio, amônia, nitrato, fixadoras.
e)      Fixação do nitrogênio, nitrogênio, amônia, nitrogênio, fixadoras de nitrogênio.


2) Chamamos de nitrificação o processo de transformação da amônia em nitrato por bactérias quimiossintetizantes. Esse processo se divide em duas etapas chamadas respectivamente de:
a)      Nitrificação e desnitrificação
b)     Nitrosação e desnitrificação
c)      Nitrosação e nitratação
d)     Amonificação e nitrificação
e)      Nitrificação e nitratação

Resposta: 1-B 2-C

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Diário de um Engenheiro: doenças neurodegenerativas - doença de Parkinson

A doença de Parkinson, ou mal de Parkinson, atinge geralmente os idosos acima de 60 anos. Entretanto, a doença também acomete pessoas com idade inferior e em raros casos, antes dos 40 anos. Caracteriza-se principalmente por uma desordem motora progressiva, devido à degeneração e morte celular dos neurônios secretores de dopamina na substancia negra (componente do sistema motor), que controla/ajusta a transmissão dos comandos dos movimentos (vindos do cérebro e indo para os órgãos efetores, como músculos), sendo uma doença degenerativa do sistema nervoso central.  
Com o nível de dopamina reduzido, essa condução dos sinais fica prejudicada, comprometendo principalmente a parte motora, além de prejudicar outras funções que necessitam da dopamina.

É uma doença primária, idiopática, ou seja, sem causa óbvia da morte dos neurônios. Foi descrita pela primeira vez pelo médico inglês James Parkinson em 1817 (“Um ensaio sobre a Paralisia Agitante”), que posteriormente viria a ser homenageado com o seu nome “Parkinson”.

As principais manifestações clínicas são o tremor de repouso, rigidez muscular, bradicinésia/acinésia (lentidão/muita dificuldade do movimento voluntário) e instabilidade postural (prejudica equilíbrio e coordenação), podendo ser acompanhadas por outros sintomas não motoras, como diminuição da memória, distúrbios do sistema nervoso autônomo, alterações psíquicas, por exemplo. O quadro costuma ter um início lento e gradual, podendo ser limitado a uma metade do corpo e ao passar do tempo se manifestar em ambos os lados (geralmente de forma assimétrica dos sintomas nos 2 lados).

A doença de Parkinson e parkinsonismo não são sinônimos, pois este designa várias doenças com causas diferentes, mas que possuem em comum os sintomas parkinsonianos, já citados acima, sendo necessário a presença de pelo menos 2 deles. A doença de Parkinson é a forma mais frequente de parkinsonismo.

O diagnóstico da doença de Parkinson baseia se nas manifestações clínicas, o que pode levar a diagnósticos errados, visto que existem outras doenças com sintomas parecidas (parkinsonismo), e atrasar o tratamento. O auxílio no diagnóstico mais importante é a resposta à levodopa (precursora da dopamina), pois para quem está com a doença de Parkinson, essa resposta é quase sempre satisfatória.

Tratamento
É importante ressaltar que, apesar da busca de terapias capazes de retardar ou parar a degeneração de neurônios dopaminérgicos, ainda não há um tratamento definitivo. Os procedimentos apresentados a seguir não afetam o progresso da doença, mas visam à melhora nos sintomas.
O tratamento pode ser dividido em: farmacológicos; não farmacológicos; procedimento cirúrgico.

◆  Os fármacos visam principalmente o aumento do nível de dopamina.
Levodopa – aumenta o nível de dopamina, pois é um precursor da dopamina.
Mais comumente utilizada em associação com inibidores de dopa-descarboxilase periférica, para diminuir a dose administrada de levodopa. Ao longo prazo, a levodopa provoca a flutuação motora (encurtamento do efeito e/ou mudanças bruscas no estado de mobilidade) e discinesia (movimentos involuntários).
Anticolinérgicos – diminui o nível de acetilcolina cerebral em busca do equilíbrio com a dopamina (baixo nível).  Mais eficaz para tremor e rigidez, tendo atuação desprezível sobre acinesia. Uso limitado devido aos efeitos colaterais (alucinação, sonolência, confusão mental, turvação visual entre outros).
Agonista dopaminérgicos – atuam estimulando a secreção de dopamina nos receptores dos neurônios secretores de dopamina. Menos potente que a levodopa, mas mais potente que os outros. Administração em dose baixa para não desenvolver intolerância.
Inibidor da catecol-o-metil transferase (uso associado à levodopa):
Selegina – inibe irreversivelmente a enzima monoaminoxidase B, que degrada a dopamina. Outro mecanismo plausível seria a metabolização em derivados que podem ter atividade antiparkinsoniana (neuroprotetor). Geralmente para sintomas mais leves.
Amantadina – é um agente antiviral com ação ainda não totalmente esclarecida, mas há evidências de aumentar a liberação da dopamina. Possivelmente ação bloqueadora de receptores N-metil-D-aspartado, que na teoria facilita a transmissão de dopamina no estriado.

◆  A terapia não farmacológica pode minimizar alguns sintomas e/ou complicações.
A fisioterapia e terapia ocupacional são interessantes especialmente para os pacientes com instabilidade para andar e postural, pois trabalha para melhoria da força muscular, coordenação e equilíbrio.
Como a diminuição do volume da voz e a disartria (má coordenação dos músculos da fala) são frequentes, a fonoterapia também pode ser uma terapia que ajuda a minimizar desconfortos.
As alterações psíquicas acompanhadas, seja pelas mudanças neuroquímicas (redução dopamina), ação dos medicamentos ou mesmo a dificuldade decorrente do transtorno motor, podem levar à depressão ou algum transtorno psíquico. Assim, o tratamento psicológico também tem um papel importante para que o paciente e também seus familiares não deixem de ter qualidade de vida.
A dificuldade de executar movimentos além da dificuldade de deglutição junto com a motricidade gástrica afetada, muitas vezes, leva à desnutrição e perda de peso. Assim a alimentação também deve ser levada em consideração, para deixar em bom estado nutricional, sem esquecer da interação que pode ocorrer com o fármaco administrado no tratamento.

  Procedimento cirúrgico
É observado um interesse maior no tratamento cirúrgico numa fase avançada, quando ocorrem complicações motoras graves e que as alternativas farmacológicas não teve sucesso.  
Técnicas lesionais – destruição de uma parte da área cerebral, eliminando as células “anormais” e aliviando sintomas. No entanto, é relatado uma ”perda” do efeito após certo tempo da cirurgia. Talvez possa ser afirmado que o ato cirúrgico evita uma progressão mais rápida da doença, um suposto efeito neuroprotetor. Dependendo do perfil clinico do paciente, há variação na dose de levodopa administrada após a cirurgia.
Talamotomia: mais indicado para caso com predomínio de tremor e intolerância a medicamentos disponíveis. Complicações incluem apraxia do membro superior, disartria, disfagia, abulia 73, distúrbio da fala/da linguagem.
Palidotomia: escolha no tratamento de discinesias induzidas por levodopa. Complicações incluem disfunção cognitiva, disfagia, hemiparesia transitória, hemorragia subcortical entre outros.
Um estudo teve como objetivo avaliar o impacto da cirurgia estereotáxica  sobre a realização das atividades do cotidiano dos pacientes com doença de Parkinson, como a independência em realizar atividades essenciais, diretamente ligada à qualidade de vida, pois tem sido dada pouca ênfase. Observou-se melhora no grau de independência, especialmente, após 3 a 6 meses da operação, provavelmente devido ao período de adaptação e recuperação (logo após o ato cirúrgico). Lembrando que a cirurgia alivia o tremor e rigidez, principalmente, o que facilita a realização de atividades, mas ainda pode manter outros sintomas. E conforme a literatura, após certo período ocorreu a “perda” do efeito.
Alternativa do tratamento lesivo
Estimulação elétrica dos núcleos da base:
Introduz um eletrodo no cérebro e há grande semelhança nos efeitos obtidos com a “lesão cirúrgica”, pois permite o aumento da dose de levodopa e depois da dopamina (devido ao estimulo elétrico das células) promovendo melhora dos sintomas. Há a vantagem da possível suspensão do tratamento farmacológico e a desvantagem do custo, risco de infecção e falha no equipamento. O eletrodo é sustentado por bateria que dura de 3 a 5 anos.
Estimulação elétrica da coluna dorsal da medula:
Um estudo em 2009 propôs que essa estimulação restaurou a locomoção. Foi estimulada eletricamente a coluna dorsal da medula de camundongos com nível de dopamina extremamente baixo, o que levou ao aumento significativo da mobilidade e a diminuição da dose administrada de levodopa em 1/5 da dose usual. Em 2010 foi realizado o implante cirúrgico de estimuladores elétricos em 2 pacientes com a doença de Parkinson, mas os resultados não mostraram eficiência significativa como observado nos camundongos.
Acupuntura: estimulação neural
Há estudos que mostram que a acupuntura realizada (nos ratos) em pontos que previne a morte de neurônios restaura os níveis de dopamina e seu metabolismo. A estimulação elétrica associada à acupuntura, eletroacupuntura, também tem sido estudada junto com a acupuntura, levando em consideração o local dos pontos e a profundidade de inserir a agulha, por exemplo, para promover a diminuição dos sintomas.
Um estudo no Paraná propôs a utilização de recursos para estimular a medula, sem a necessidade do implante de eletrodos, ou seja, de custo e risco menor e com maior acessibilidade. Foram analisadas a acupuntura, eletroacupuntura e estimulação nervosa elétrica transcutânea em pontos variados para terapia dos sintomas de hipocinesia e bradicinesia.  Os resultados mostraram que a utilização desses métodos em determinados pontos apresentou efeito significativo no aumento da mobilidade dos membros superiores dos pacientes, o que indica a importância do local da estimulação neural no local de ação.
Implante de células dopaminérgicas da substancia negra fetal no estriado
Com o objetivo de recuperar inervações perdidas e aumentar o nível de dopamina, introduz um grupo de células (células tronco, que são indiferenciadas, capazes de multiplicar e diferenciar em vários tecidos, dependendo do estímulo recebido e sua origem). Em especial, as células tronco embrionárias que podem dar origem a todos os tecidos, seguida pelas de tecido adultos e do cordão umbilical.
Existem estudos mostrando essa eficácia na regeneração de neurônios e consequente melhora nos sintomas para pessoas com menos de 60 anos, não sendo observado melhora em pacientes com idade mais avançada. Foi observado também que pode ocorrer, em pequena parte, problemas apresentados pela administração da levodopa, como a discenesias e perda de eficácia ao longo do tempo.


Tamires Lie Yamamoto


Referencias bibliográficas:
BORGES .V, et al. Avaliação das atividades da vida diária dos pacientes com doença de Parkinson submetidos a cirurgia estereotáxica, São Paulo, Brasil, 2002. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/anp/v60n2b/10208.pdf >. Acesso em: 12 Maio 2013.
BRAVO P. A. F.; NASSIF M. C. Doença de Parkinson: Terapêutica atual e avançada, Santiago, Chile, v.18, nº9/10, 2006. Disponível em: < http://www.cff.org.br/sistemas/geral/revista/pdf/12/inf25a29.pdf >. Acesso em: 12 Maio 2013.
FERRAZ H. B.; BORGES V. Doença de Parkinson. Disponível em: <http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?fase=r003&id_materia=1870>. Acesso em: 12 Maio 2013.
OKAMOTO O. K.;CAMPOS A. H. Perspectiva em terapia celular: células-tronco. 2004; 2(4):358. Disponível em: <http://www.einstein.br/biblioteca/artigos/Vol2Num4/Perspectivas%20em%20terapia%20celular.pdf>. Acesso em: 27 Maio 2013.
TEIXEIRA L. Tratamento cirúrgico para doença de Parkinson Informações básicas. Disponível em: <http://www.luzimarteixeira.com.br/wp-content/uploads/2010/12/tapoioparkinson8.pdf>. Acesso em: 27 Maio 2013.
YAEDU S. Y. O efeito da acupuntura, eletroacupuntura e estimulação nervosa elétrica transcutânea no tratamento dos sintomas de bradicinesia e hipocinesia na doença de Parkinson: Uma nova perspectiva. Curitiba, 2011. Disponível em: <http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/handle/1884/26406/DISSERTACAO%20FINAL.pdf?sequence=1>. Acesso em: 13 Maio 2013.
Disponível em: <http://www.medtronicbrasil.com.br/your-health/parkinsons-disease/treatment/index.htm>. Acesso em: 12 Maio 2013.
Disponivel em: <http://www.doencadeparkinson.com.br/resumodp.htm>. Acesso em: 12 Maio 2013.

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Nariz eletrônico detecta infecções através do cheiro das fezes

Um estudo publicado recentemente por pesquisadores da Universidade de Leicester e publicado na revista Metabolomics, relata a criação de um nariz eletrônico que consegue detectar bactérias responsáveis por causar infecções no organismo.

O grupo de pesquisadores britânicos acredita que a invenção pode ser bastante útil a pacientes hospitalizados portadores de infecções causadas por diversos tipos de Clostridium difficile. Essa bactéria é altamente infecciosa e pode causar cólicas abdominais, diarreia e febre. Ela libera um odor único que pode ser detectado pelo aparelho e um diagnóstico rápido pode ser feito.

Após a análise de diversas cepas da bactéria os pesquisadores concluíram que 10 diferentes estirpes produzem odor único e a partir disso conseguiram criar um dispositivo capaz de identificar cada uma delas. Informações detalhadas sobre a infecção podem ser obtidas e auxiliam no tratamento.

Segundo o professor Paul Monks, do Departamento de Química da universidade, “Diagnósticos rápidos e preciso são importante para reduzir infecções causadas por esse gênero de bactéria, bem como para proporcionar o tratamento adequado para pacientes infectados”.

domingo, 7 de setembro de 2014

Plantas mais resistentes poderão ser geradas a partir do genoma do café

 O genoma do café que foi sequenciado recentemente poderá levar ao desenvolvimento de sementes mais resistentes à seca e pragas, além de possibilitar melhorias no aroma e sabor das safras.

 O sequenciamento foi feito a partir da espécie Coffea canephora, usada em larga escala na produção mundial. Foram descobertas uma grande variedade de enzimas, conhecidas como N-metiltransferases, envolvidas no processo de produção de cafeína.

 As enzimas de cafeína do café estão mais diretamente relacionadas com outros genes da planta do café do que as enzimas de cafeína do chá e do chocolate. Diante disso, os pesquisadores afirmam que isso significa, provavelmente, que a produção de cafeína se desenvolve de forma independente no café.

 Segundo Dani Zamir, do Instituto de Ciência Florestal e Genética da Universidade Hebraica de Jerusalém, esta informação deverá ser compartilhada e usada para fortalecer as plantas contra pragas e mudanças climáticas.

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Curiosidades: Cientistas criam bactéria para produzir um biocombustível renovável

Uma equipe internacional de pesquisadores projetou com sucesso uma bactéria intestinal comum para produzir propano renovável. No momento eles só podem produzir pequenas quantidades,mas, se o desenvolvimento for ampliado para um processo comercialmente viável, então um dia ele poderia potencialmente levar a uma alternativa sustentável aos combustíveis fósseis.

Propano já é produzido como um produto durante o processamento do gás natural e de refinação de petróleo, mas estes recursos são finitos. Por isso, os pesquisadores precisam encontrar uma maneira de produzi-lo sem recorrer ás reservas fósseis, que é o que pesquisadores do Imperial College London e da Universidade de Turku têm vindo a trabalhar.



Os cientistas demonstraram com sucesso que é possível gerar propano usando este processo no momento em que esta, apesar do processo ainda produzir pequenas quantidades do combustível, dessa forma, a comercialização do produto ainda não pode ocorrer, devido a necessidade de produção muito maior do que se pode fornecer atualmente . 

De acordo com o pesquisador-chefe Patrik Jones , eles não tem certeza no momento com que precisão as moléculas de combustível são feitas. No entanto, novas pesquisas que estão atualmente em curso devem lançar luz sobre o processo. Jones prevê que eles poderiam obter um processo comercialmente viável em cerca de 5-10 anos. Em última análise, eles gostariam de usar este sistema em bactérias fotossintéticas, o que significa que eles poderiam converter energia solar em biocombustíveis.

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